Crónicas que tratam temas da cultura, da literatura, da política, da sociedade portuguesa e das realidades actuais do mundo em que vivemos. Em outros textos mais curtos farei considerações sobre temas de grande actualidade.
Crónicas que tratam temas da cultura, da literatura, da política, da sociedade portuguesa e das realidades actuais do mundo em que vivemos. Em outros textos mais curtos farei considerações sobre temas de grande actualidade.
A Revista A Águia tendo aparecido em 1910 assumiu-se como uma das mais emblemáticas revistas culturais do início do século XX na sociedade portuguesa. Foram seus colaboradores algumas das mais relevantes figuras da nossa intelectualidade lusitana, como sejam: o escritor Teixeira de Pascoaes, o historiador Jaime Cortesão, o escritor Raul Proença, o pensador Leonardo Coimbra, o pensador António Sérgio, o poeta Fernando Pessoa, o pensador Agostinho da Silva, entre muitos outros notáveis escritores e artistas.
O número 5 que está para sair da Revista Nova Águia na próxima semana recolhe ensaios, estudos e poemas de variadíssimos colaboradores em volta do centenário d’ A Águia e da actual realidade cultural do nosso país. Tenho o prazer de colaborar neste número com um pequeno ensaio que estou certo, passe a soberba, agradará à maioria dos leitores! Em relação aos outros leitores, cá estará este espaço de interactividade para dizerem de vossa justiça… Entretanto, fica no “segredo dos deuses”, ou dos mais curiosos, o título do meu artigo deste número.
Para os mais sedentos de pormenores, posso deixar o endereço do blogue da Revista Nova Águia onde podem tirar as primeiras dúvidas: www.novaaguia.blogspot.com . No entanto, uma clarificação mais substantiva do papel histórico e da invulgar inspiração da revista A Águia só poderá ser, cabalmente, esclarecida com a leitura da revista que vai sair neste início de Março. Evocar esta incontornável revista fruto do criativo génio lusitano no ano do Centenário da República ( www.centenariorepublica.pt ) permite-nos compreender melhor a conjuntura intelectual que acompanhou a vida do novo regime político e as suas diversas vicissitudes.
Os primeiros lançamentos irão decorrer na semana que se avizinha: no Porto, na terça-feira 9 de Março às 18 horas e 30 minutos, no Palacete Viscondes de Balsemão e em Lisboa, na sexta-feira 12 de Março às dezassete horas e trinta minutos, no Palácio da Independência, num significativo simbolismo de forte matriz cultural identitária. Os trabalhos nestas sessões de lançamento contarão com a presença dinamizadora de Fernando Guimarães, José Carlos Seabra Pereira e Pedro Baptista, no Porto, e de António Braz Teixeira, Manuel Ferreira Patrício e Pinharanda Gomes, em Lisboa.
A vivacidade da revista cultural A Águia no tempo da 1ª República patenteia-se, como veremos, numa leitura mais aprofundada do meu texto e em muitos trabalhos dos outros colaboradores, no grande engenho criativo da alma portuguesa. São, deste modo, trazidas para a opinião pública ideias novas, e bem originais, em muitos ensaios e em muitos voos poéticos, desta nobre e vigilante ave, que revitalizam o espírito adormecido e céptico de muitos portugueses (é bastante interesse verificar, esta imagem preconceituosa que perpassa a mentalidade portuguesa contemporânea, veja-se o pertinente texto, de reflexão do Embaixador Francisco Seixas da Costa, sobre a forma como os portugueses e os estrangeiros nos olham intitulado “Tristeza” de 5 de Março de 2010 no blogue “Duas ou três coisas – Notas pouco diárias do Embaixador Português em França www.duas-ou-tres.blogspot.com ).
Vale a pena ler, sem dúvida, o novo número da Revista Nova Águia como tem valido a pena ler os números anteriores pela qualidade das temáticas, pela metodologia criteriosa dos seus organizadores e pela inspiração, sagacidade e lucidez intelectual dos seus autores.