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Crónicas do Professor Nuno Sotto Mayor Ferrão

Crónicas que tratam temas da cultura, da literatura, da política, da sociedade portuguesa e das realidades actuais do mundo em que vivemos. Em outros textos mais curtos farei considerações sobre temas de grande actualidade.

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O DIA MUNDIAL DA FELICIDADE (20 DE MARÇO) E A FELICIDADE NA HISTÓRIA CONTEMPORÂNEA

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O que é a felicidade? A felicidade é um estado momentâneo ou duradouro? O que nos faz felizes? Por que motivo a Humanidade deve celebrar a felicidade?

 

“(...) Estado de plena satisfação íntima, de bem-estar, no qual se encontram satisfeitas todas as aspirações do ser humano; (...) acontecimento feliz ou venturoso.(...)”

       “Felicidade”, in Dicionário da Língua Portuguesa da Academia das Ciências de  Lisboa, vol I,                                        Lisboa, Editora Verbo,  2001, pp. 1720-1721.

 

"Eles não sabem, nem sonham,

que o sonho comanda a vida.

Que sempre que um homem sonha

o mundo pula e avança

como bola colorida

entre as mãos de uma criança."

António Gedeão, Excertos do poema Pedra Filosofal

 

1. O Dia Mundial da Felicidade (20 de março)

A Assembleia Geral das Nações Unidas criou, a 28 de junho de 2012, a efeméride anual de 20 de março como o Dia Mundial da Felicidade. A efeméride existe desde 2012, a partir de uma proposta do Butão, para a ONU passar a medir um índice de bem-estar económico-social. Significa que pessoas felizes são, por natureza, mais produtivas e que os países não se podem preocupar apenas com as questões economicistas. Deste modo, o crescimento económico tem de ser visto de forma a garantir a plena inclusão social e a equilibrar diferentes valores complementares de prosperidade e de bem-estar das pessoas.

 

2. A felicidade na literatura

O amor como expressão da felicidade é um tema transversal a muitas obras da literatura portuguesa e universal. Tomemos, como exemplo, um poema de Fernando Pessoa no seu heterónimo Álvaro de Campos:

“Todas as cartas de amor…

Todas as cartas de amor são

Ridículas.

Não seriam cartas de amor se não fossem

Ridículas.

- - -

Também escrevi em meu tempo cartas de amor,

Como as outras,

Ridículas.

- - -

As cartas de amor, se há amor,

Têm de ser

Ridículas.

- - -

Mas, afinal,

Só as criaturas que nunca escreveram

Cartas de amor

É que são

Ridículas.

- - -

Quem me dera no tempo em que escrevia

Sem dar por isso

Cartas de amor

Ridículas.

- - - 

A verdade é que hoje

As minhas memórias

Dessas cartas de amor

É que são

Ridículas.

- - -

 (Todas as palavras esdrúxulas,
Como os sentimentos esdrúxulos,
São naturalmente
Ridículas).

Álvaro de Campos (...)”[1]

Saliento, também, um livro importante, que reflete sobre a felicidade, da autoria do escritor e filósofo neopositivista inglês Bertrand Russell intitulado A conquista da felicidade[2], publicado em 1930, quando o mundo precisava de uma bússola de valores para enfrentar a crise das democracias liberais e a crise do capitalismo ocidental. Destaco este autor por ter sido Prémio Nobel da Literatura, em 1950, mas certamente muitos outros escritores escreveram sobre esta temática.

 

3. O índice económico da felicidade

Os economistas, na atualidade, compreenderam a importância da felicidade para a produtividade das empresas e das várias organizações sociais, pois trabalhadores felizes são mais muito mais produtivos. Por esta razão, os economistas introduziram um índice para avaliar a influência da felicidade nos fatores produtivos, isto é, na ciência económica esta problemática é estudada e investigada nas universidades, nos cursos superiores ligados às questões económicas e financeiras. Dizia, com muita assertividade, o Presidente da República Jorge Sampaio “há vida para além do défice”.

 

4. A felicidade na História

Evocamos alguns momentos de marcante felicidade da História recente, das últimas décadas da história contemporânea da Humanidade e da pátria portuguesa.

 

4.1. A travessia aérea do Atlântico Sul com Gago Coutinho e Sacadura Cabral (1922) e a ligação aérea entre Lisboa e Macau (1924)

A travessia do Atlântico Sul por Gago Coutinho e Sacadura Cabral foi uma proeza da aviação internacional dos anos 20 do século passado que, em 1922, assinalou o Centenário da Independência do Brasil, mas também a ligação umbilical destes dois povos irmãos lusófonos, ao mesmo tempo que contribuíram para a autoestima portuguesa que, no período da 1ª República, estava muito amarfanhada com a profunda crise, política e sócio-económica, que o país vivia. Por isso, estes dois protagonistas foram recebidos apoetaticamente, em Portugal, como heróis a fazer lembrar a gesta dos Descobrimentos Portugueses, deixando um lastro de júbilo e de orgulho nacional, num período em que o país e o mundo ocidental passavam por momentos de grande tensão sócio-emocional. Daí que os dois aviadores tenham sido recebidos no país de forma entusiástica, permitindo que ressurgisse um momento feliz, intensamente revitalizador do orgulho patriótico. Idêntica manifestação de grande regozijo coletivo passou-se com a homenagem governamental a Sarmento de Beires e a Brito Pais a propósito da grande viagem aérea Lisboa-Macau, com um cortejo popular a passar, na cidade de Lisboa, em frente ao Teatro D. Maria II.

       Fotografia de Joshua Benoliel de 1924 - homenagem a Sarmento de Beires e a Brito Pais

Fotografia Sarmento de Beires.jpg

4.1. O fim da 2ª guerra mundial (1945)

Após os traumas humanitários da 2ª guerra mundial (1939-1945), com o holocausto nazi, muitas cidades amplamente destruídas, milhões de vidas ceifadas e duas bombas atómicas lançadas no Japão, o mundo pôde celebrar a paz como garantia da construção de sociedades justas e de ideais equilibrados, tendo-se erguido a Organização das Nações Unidas e promovido uma Declaração Universal dos Direitos Humanos, para procurar edificar um mundo mais seguro e mais feliz. O pessimismo da guerra instalou a neura coletiva nas sociedades ocidentais, depois de duas guerras mundiais intercaladas por um período de desmedida euforia, que se revelaria muito nocivo nos “loucos anos 20” e no seu apogeu que foi a grande Depressão de 1929. Surgiram, por isso, nos países aliados manifestações grandiosas de júbilo popular, em setembro de 1945, com o fim do traumático acontecimento coletivo que deixou a Europa e “o mundo de pantanas”.

Habitantes de Oak Ridge (EUA) celebram o fim da guerra, setembro de 1945

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4.2. A conquista da liberdade com a revolução dos cravos (25 de abril de 1974)

A conquista da liberdade e o colapso do regime do Estado Novo criaram, na população portuguesa, uma felicidade imensa, pois muitas pessoas nunca tinham vivido num regime democrático e houve um contentamento coletivo ímpar, por haver a possibilidade das pessoas se expressarem livremente, se manifestarem publicamente e terem a oportunidade de votarem em eleições livres, o que gerou uma massiva participação nos actos eleitorais e uma manifestação gigantesca de felicidade, no dia 1 de maio de 1974. Assim se exprimia uma das nossas poetisas, sobre este acontecimento genésico da democracia portuguesa:

“Esta é a madrugada que eu esperava
O dia inicial inteiro e limpo
Onde emergimos da noite e do silêncio
E livres habitamos a substância do tempo”

25 de abril, Sophia de Mello de Breyner Andresen

 

A feliz expectativa social, no Largo do Carmo, em Lisboa, a 25 de abril de 1974, da deposição do poder de Marcello Caetano

25 de abril.jpg

4.3. A queda do muro de Berlim (1989)

A queda do muro de Berlim gerou uma onda de grande entusiasmo na Europa de Leste, com o desmoronamento do mundo comunista, marcando o fim da guerra fria. Uma imensa felicidade e uma grande expectativa, de um mundo futuramente mais democrático e mais justo, apareceu no horizonte dos europeus e dos ocidentais, ao ponto de um autor mais ingénuo sustentar que se teria chegado ao Fim da História (Francis Fukuyana, O Fim do Homem e o Último Homem, Lisboa, Gradiva Editores, 1992). Além de que este acto simbólico de destruição do muro de Berlim significou o reencontro de muitas famílias dividas entre os dois lados ideologicamente desavindos da Alemanha (a RFA e a RDA).

Queda do muro de Berlim a 9 de novembro de 1989

queda do muro de berlim.png

4.4. A vitória de Portugal no Euro 2016

O feito único no futebol português da conquista do Euro 2016, depois de desaires anteriores, como o Mundial de 2002, o Euro 2004 ou o Mundial de 2006, criaram um sentimento de enorme felicidade nacional e de orgulho no potencial desportivo dos futebolistas portugueses, que se traduziram em manifestações públicas de grande júbilo em Portugal e em alguns países lusófonos.

Remate do Éder na final do Euro 2016

Golo do eder.webp

Em suma, a felicidade é o estado de bem-estar, coletivo ou individual, que dignifica a natureza humana e animal, que se manifesta a espaços na vida, mas que se almeja que possa perdurar o mais possível. No entanto o concreto da vida de tod@s é feita de imprevistos e de contrariedades, que temos de saber gerir com bom senso emocional. O que nos faz felizes varia de indivíduo para indivíduo, daí a importância da liberdade humana, para que cada ser humano possa escolher o seu próprio caminho. No entanto, um rumo comprometido com os outros que nos faça solidários e fraternos, para construirmos um mundo melhor e nos aparte, definitivamente, dos individualismos e dos divisionismos nocivos à harmonia da sociedade em que vivemos e da casa comum que habitamos (o nosso planeta, nas palavras avisadas do Papa Francisco). Por conseguinte, é fundamental celebrarmos tod@s o Dia Mundial da Felicidade, todos anos a 20 de março, com renovado vigor e inspiração. O ponto de partida para a busca da felicidade devem ser os nossos sonhos, embora sempre com o necessário realismo para olharmos para o mundo e as circunstâncias que nos rodeiam.

____________________________________________

[1] Poesias de Álvaro de Campos. Fernando Pessoa. Lisboa: Ática, 1944 (imp. 1993). – p. 84.

[2] Bertrand Russel, A conquista da felicidade, Lisboa, Guimarães Editores, 1997.

Nuno Sotto Mayor Ferrão

BREVE BALANÇO DO PERÍODO DE 2009-2019 A NÍVEL NACIONAL E INTERNACIONAL (CRONOLOGIA E SÍNTESE))

crise 2008.png  

smartphone.jpg

Papa francisco Fátima.jpg

Notre dame incêndio.jpg

 

CRONOLOGIA 2009-2019

  • 2008 - 2 de outubro - irrompe a pior crise financeira mundial desde 1929.
  • 2009 a China torna-se a terceira maior economia do mundo.
    • 2 de março – O Presidente da Guiné-Bissau João Bernardo Vieira é assassinado.
    • Abril - arrasta-se a crise financeira mundial.
    • Abril - alastramento da gripe A no México com mais de 150 mortos.
    • 26 de abril - Nuno Álvares Pereira é canonizado.
    • 2009 Bernard Madoff é condenado a 150 anos de prisão pela maior fraude financeira do mundo.
  • 2010 tem início a era dos “tablets”.
    • 10 de janeiro - terramoto do Haiti.
  • 2011 o governo português pede ajuda financeira à Troika.
    • Gaddafi é morto na Líbia, terminando a sua longa ditadura.
    • Sudão do Sul foi reconhecido como país independente.
  • 2011-2017 – Guerra Civil Iraquiana.
  • 2013 os smartphones começam a expandir-se à escala global (revolução tecnológica).
  • 2014 – Junho- grande ofensiva para a constituição do Estado Islâmico do Iraque e do Levante, com o projeto de constituir um grande Califado Islâmico.
  • 2014-2019 guerra civil na Líbia.
  • 2015 - 10 de Novembro - o governo de Pedro Passos Coelho é reprovado no Parlamento com os votos do PS, BE, PCP, PEV e PAN.
    • 13 de Novembro - atentados terroristas em Paris.
  • 2016 - 10 de junho- Seleção Portuguesa de Futebol ganha o Campeonato Europeu de Futebol em França.
    • 25 de novembro - Morte de Fidel Castro.
  • 2017 - 1 de janeiro - António Guterres é mandatado como Secretário-Geral das Nações Unidas.
    • 12 e 13 de maio - Visita do Papa Francisco a Portugal na celebração do Centenário das Aparições aos Pastorinhos em Fátima.
    • 13 de maio - Vitória Portuguesa no Festival da Eurovisão da Canção.
    • junho e outubro - Grandes incêndios florestais em Portugal com 115 mortos.
  • 2018 - 18 de março - Vladimir Putin é reeleito Presidente da Rússia.
    • 18 de maio - crise no Sporting Clube de Portugal com o turbilhão chamado Bruno de Carvalho.
    • 24 de junho - Mulheres na Arábia Saudita passam a ter o direito de conduzir.
    • 2 de setembro - Grande incêndio atinge o Museu Nacional do Brasil.
    • 11 de novembro - Centenário do fim da 1ª guerra mundial.
  • 2019 - 10 de janeiro - Crise política na Venezuela com contestação do poder presidencial Nicólas Maduro.
    • 15 de abril - Violento incêndio destrói parcialmente legado e as algumas estruturas da Catedral de Nôtre-Dame em Paris.

 

Estes dez anos, entre 2009 e 2019 - tempo correspondendente à duração deste nosso blogue -, foram marcados por acontecimentos muito significativos da História recente. Houve acontecimentos dramáticos e alguns bastante emocionantes, como podemos observar ao analisar esta sintética cronologia.

 

Se o mundo, em 2009, foi atingido pela pior crise financeira da sua História, desde a Grande Depressão de 1929, também em 2019 houve várias catastrófes naturais e uma humana, abalando profundamente a sociedade europeia, que foi o grande incêndio que lavrou na Catedral de Notre-Dâme de Paris.

 

Foram assustadores acontecimentos desta década como a epidemia da gripe A, as catástrofes naturais, que se intensificaram com as alterações climáticas e a crise da dívida soberana na Europa, que levou Portugal a ser intervencionado pela Troika, em 2011, tal como já tinha acontecido com a Grécia e com a Irlanda, assim como a grande ofensiva do Estado Islâmico do Iraque e do Levante, a partir de 2014, e os consequentes atentados terroristas no mundo ocidental, que recomeçaram com o ataque de 13 de novembro de 2015 em Paris, os grandes incêndios que deflagraram em Portugal em 2017, com a trágica morte de 115 pessoas.

 

Por outro lado, houve acontecimentos inovadores ligados à revolução tecnológica com o aparecimento dos “tablets” e dos “smartphones”, que passaram a proliferar no mundo nesta segunda década do século XXI, quebrando fronteiras e tornando o planeta cada vez mais uma “aldeia global”.

 

Verificaram-se vários sinais de que algumas ditaduras estavam decadentes, como foi o caso da deposição de Gaddafi na Líbia em 2011 e a, presente, revolta na Venezuela contra o Presidente Nicólas Maduro desde o início de 2019.

 

Outros acontecimentos lançaram alguma esperança em Portugal e no mundo, como foram os casos da vitória da Seleção Portuguesa de Futebol, no Euro 2016; a vitória de Salvador Sobral na Eurovisão da Canção de 2017; a vinda do Papa Francisco a Fátima para beatificar dois dos pastorinhos das Aparições de Nossa Senhora, por ocasião do Centenário deste fenómeno religioso; ou a nível internacional as derrotas militares, com o seu confinamento geográfico, do Estado Islâmico do Iraque e do Levante; a evocação memorialista do Centenário do fim da 1ª guerra mundial (1918-2018), lembrando que a paz é sempre um fénomeno efémero e que, se os ideais não comandarem a vida, o mundo fica estilhaçado em catástrofes humanas e é neste dilema que as intervenções da ONU e do atual Secretário Geral desta instituição se encontram.

 

A atual aceleração vertiginosa do ritmo contemporâneo tem-se feito sentir, de forma ainda mais intensa, nesta década de 2009-2019. Portugal, mergulhado na crise da dívida soberana, em 2011, foi bafejado por alguns sinais de esperança, nos anos de 2016 e de 2017, que foram hasteados como bandeiras promissoras pelo Presidente da República Portuguesa, Marcelo Rebello de Sousa.

 

Deste modo, a Europa foi marcada pela crise da dívida soberana e pelo Brexit, tornando necessária uma maior integração comunitária, para fazer frente à crescente decadência económica e tecnológica do “Velho Continente”, perante as novas potências emergentes, entre as quais se destacam a China e a Índia.  

 

Dois dos problemas inerentes à globalização do desenvolvimento económico e tecnológico são as pandemias, como a verificada com o alastramento mundial da gripe A, e as alterações climáticas, que alguns líderes mundiais teimam em não reconhecer, como Donald Trump e Jair Bolsonaro.

 

A instabilidade financeira, climática e social, com as grandes migrações de refugiados tornou-se uma característica essencial do nosso tempo, bem como as flutuações e irupções atmosféricas inesperadas causadoras de grandes catástrofes, como foram o terramoto do Haiti de 2010 e as inundações devastadoras de Moçambique de 2019 resultante de 2 ciclones. 

Nuno Sotto Mayor Ferrão

 

CRISTIANO RONALDO (CR7), UM HERÓI DA PÁTRIA LUSÓFONA – PASSADO, PRESENTE E FUTURO

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Cristiano Ronaldo dos Santos Aveiro é um futebolista de renome internacional, nascido a 5 de fevereiro de 1985 no Funchal, cujo nome homenageia o Presidente Norte-Americano Ronald Regan como ator de Hollywood. Afirmou-se no futebol internacional, no Sporting Clube de Portugal, num jogo contra a equipa do Manchester United para a inauguração do Estádio Alvalade XXI, que deixou o treinador Alex Ferguson muito impressionado, tendo-o levado então para Inglaterra.

 

Logo no Manchester United foi-se afirmando com os seus “dribles” magistrais e só depois, já no Real Madrid, a sua evolução desportiva o levou a transformar-se num avançado muito eficaz, um goleador nato temido pelos adversários e muito estimado pelos seus adeptos e companheiros. Uma das suas habilidades tem sido ao longo da sua carreira a marcação de livres, com a grande concentração e a encenação Olímipica de um atleta. Ronaldo fez do futebol um jogo espetáculo com habilidades artísticas inequívocas.

 

Tal como os atletas da Hélade eram considerados heróis, Cristiano Ronaldo deve ser evocado pela pátria lusófona como um herói, pois os vencedores nos jogos olímpicos na Antiga Grécia poderiam receber homenagens das suas pólis, alimentação gratuita, terem estátuas erguidas e serem exaltados pelos poetas. O movimento do pontapé de bicicleta de Ronaldo frente à Juventus merecia uma estátua parecida com a que representa o atleta grego a lançar o disco, conhecido como discóbolo, ou um poema como aquele que Manuel Alegre dedicou a Luís Figo.

 

No fim da temporada 2017/18 ameaçou sair do Real Madrid por falta de empatia com o presidente do clube e falta de apoio na questão das suas dívidas fiscais ao Estado Espanhol. Ao longo da sua carreira profissional de 2003 a 2018 tem batido muitos recordes desportivos, apesar da sua carreira desportiva ainda ter possivelmente alguns anos na montra do futebol mundial. Os números milionários que o rodeiam, primeiro na contratação nunca vista do Real Madrid ao Manchester United pelo preço de 94 milhões de euros deixou o mundo estupefacto.

 

Fez parte, como promessa do futebol, da Seleção Portuguesa, com Luís Figo e outras estrelas da “geração de ouro”, que chegou a finalista do Euro 2004. Desde este período cresceu muito como jogador e como homem, retivemos as lágrimas que soltou na Final do Euro 2004 e a atitude de fair-play com Edinson Cavani no jogo dos oitavos de final de Portugal contra o Uruguai no Campeonato do Mundo de 2018.

 

Desde 2008 a 2017 tem sido várias vezes premiado como o melhor jogador do mundo pela FIFA e ganhou várias bolas e botas de ouro, atríbuídas por periódicos da imprensa desportiva.

 

Em 8 de janeiro de 2009, Ronaldo teve um mediático acidente de carro com o seu Ferrari, 599 GTB Fiorano, num túnel perto de Manchester, tendo saído do incendente com ferimentos de pouca gravidade.

 

Neste início de julho de 2018, Ronaldo parece ter feito as malas para representar a Juventus, numa nova transferência astronómica de 100 milhões de euros, sendo este já o quarto clube de prestígio que irá defender, os outros foram o Sporting Clube de Portugal, o Manchester United, o Real Madrid e agora a Juventus, onde certamente acabará a sua carreira de futebolista. A transferência de Ronaldo para a Juventus está fazer subir em flecha o valor das ações do clube de futebol de Turim.

 

Por que razão é já um herói da Pátria lusófona ? As suas habilidades inatas e a condição física ímpar, fruto de treinos muito esmerados e grande profissionalismo, fizeram dele um jogador de exceção. Estes fatores fizeram-no um artista, criativo com a bola, que fez vibrar milhões de adeptos do futebol de todo o mundo. Quando CR7 marcou este ano de um atlético pontapé de bicicleta à Juventus a uma altura de 2,38 metros deixou os espetactadores da Juventus embasbacados e a ouvacionarem o atleta adversário de pé pelo seu feito invulgar. O jornalista desportivo Rui Santos considera que esta transferência não foi a mais benéfica para a projeção mundial de CR7.

 

Ronaldo levou, muitas vezes, às costas o Sporting, o Manchester United, o Real Madrid e a Seleção Portuguesa, catapultando os clubes da Inglaterra e da Espanha para estrelato máximo com a conquista de várias Ligas dos Campeões e permitindo a Portugal vencer o Euro 2016, num feito inédito do futebol luso.

 

De 2007 a 2018 tem estado na ribalta do futebol mundial, tendo feito o seu primeiro hat-trick a 12 de janeiro de 2008 pelo Manchester United contra o New Castle e o seu último hat-trick frente à Seleção Espanhola no Campeonato do Mundo de Futebol de 2018. Ronaldo passou a exercer uma força anímica indispensável no Real Madrid e na Seleção Portuguesa, nos últimos anos.

 

Ronaldo já tem um busto no aeroporto do Funchal e uma merecida condecoração honorífica de Grande Oficial da Ordem do Infante D. Henrique atribuída pela Presidência da República Portuguesa em 2014. Portugal continua a ser, como o reconhece Rui Proença Garcia[1], um país de Fátima, do Fado e do Futebol, como uma das marcas indeléveis da sua identidade coletiva. Por isso, não admira que CR7 terá um lugar reservado no Panteão Nacional, dado que espalhou o seu nome e o do país pelos 7 cantos do mundo. Nos últimos anos tem disputado com o argentino Lionel Messi o título de melhor jogador do mundo. Em 15 de dezembro de 2015, Ronaldo inaugurou o Museu CR7 no Funchal. Superou em prestígio internacional Eubésio da Silva Ferreira e Luís Figo, só podendo comparar-se na sua projeção mundial com Pelé.

 

Em suma, Ronaldo não se limita a ser um futebolista com habilidade, mas um atleta com um génio artístico, que soube fazer render os seus talentos e deixar a Humanidade estupefacta perante as suas proezas desportivas, fazendo lembrar os atletas herocizados da Grécia Antiga.

_________________

[1] Rui Proença Garcia, “Fátima, Futebol e Fado: uma leitura contemporânea”, in Brotéria –Cristianismo e Cultura, vol. 186, maio/junho de 2018, pp. 631-653.

 

Nuno Sotto Mayor Ferrão

 

 

O PATRIOTISMO NOS DIAS DE HOJE – SUA ATUALIDADE CONJUNTURAL

 

 

O patriotismo é, por definição, o sentimento de amor à pátria mediante a defesa do país, como Portugal na 1ª guerra mundial, ou o enaltecimento dos valores históricos, culturais, linguísticos e simbólicos de um povo.

 

Em Portugal, rapidamente se oscila quase de um complexo de inferioridade a um complexo de superioridade, daí que a ideia de decadência da nação tenha perpassado na mentalidade portuguesa quase todo o século XIX, ao ponto de aparecer um golpe de estado conhecido como Regeneração (1851).

 

Se nos devemos congratular com as vitórias e as conquistas desportistas (como foi o caso dos futebolistas no Euro 2016 ou os desportistas medalhados do atletismo), o importante é o que permanece no conjunto de virtudes de um povo. Portugal, historicamente e por influência da matriz católica, tem sido um país pacífico e bastante solidário com os outros povos em dificuldades.

 

Um dos motivos que mais nos deve orgulhar é a utopia da fraternidade universal sustentada pelo sapateiro Bandarra, pelo prosador Padre António Vieira e pelo poeta Fernando Pessoa, porque a construção de um império de matriz espiritual, que permita a sã convivência da multitude de povos e de civilizações, deve ser um sonho que nos deve fazer orgulhar, por sermos um povo com uma “costela” de poeta, como aliás bem se evidencia no fado que soubemos erguer a Património Comum da Humanidade.

 

O património histórico e linguístico português, consubstanciado no espaço lusófono, é o caminho para a concretização desta utopia, que tanta falta faz nos dias que correm.

 

Sem dúvida que o século XIX foi um século de grandes contradições em Portugal, com grandes actos patrióticos e desconfianças face ao valor da nação, como foram os casos de Antero de Quental, no seu texto sobre as causas da decadência dos povos peninsulares, ou o emblemático e amesquinhado Zé-Povinho de Rafael Bordalo Pinheiro. A sátira bordalista contribuiu para o reforço do complexo de inferioridade lusitano, mas o que parece certo é que desde Viriato os Lusitanos foram uns bravos valentões em resiliência perante o poderio militar romano.

 

Por todas estas razões (e mais algumas que tenhamos esquecido de elencar) há, neste momento coletivo de crise do paradigma globalizante, um retorno claro aos sentimentos patrióticos, desde que não se caia numa atitude xenófoba. As competições desportivas despertam os sentimentos patrióticos, em particular com comoções coletivas quando as populações ouvem e cantam os seus hinos nacionais ou observam a subida das suas bandeiras nas hastes dos recintos desportivos.

 

Há ainda um motivo acrescido para que, e na Europa em especial, venha à tona o sentimento patriótico, uma vez que a conjuntura histórica do início do século XXI acrescida das crises das dívidas soberanas da Grécia, da Irlanda e de Portugal e o ‘Brexit’ da Inglaterra têm criado desconfiança na moeda comum – Euro - e feito esboroar o espírito europeísta, com receios generalizados de novos referendos nacionais, por ausência de lideranças europeias carismáticas e de uma sólida estratégia comum.

 

Como a “virtude está no meio”, assim o diz o ditado popular, ressurgem “patriotismos regionalistas de espaços alargados”, de que é um excelente exemplo o espaço lusófono que une os povos falantes de língua portuguesa, que se sentem irmanados por um espírito e uma identidade históricas comuns.

 

Perante a crise do fenómeno globalizante no aspecto económico-financeiro de completa desregulação, configurando um verdadeiro caos ético mundial que afecta as outras esferas coletivas, faz todo o sentido este ressurgir dos fenómenos patrióticos com uma mentalidade aberta ao diálogo pacífico e cooperante nas Nações Unidas, numa necessária reformulação desta instituição supranacional, que tenha em conta as recomendações do Papa Francisco para a preservação desta nossa casa comum, que é a terra. Se estes patriotismos alargados fazem sentido, os patriotismos estritos como o Escocês ou o Catalão são fenómenos perigosos de desaglutinação da Humanidade.

 

Por fim, é sintomático que, neste contexto histórico, Marcelo Rebelo de Sousa, pessoa culta, sensível e humanista, tenha dado um exemplo singular de patriota, por formação e por convicção, desde o seu discurso inaugural de posse do cargo de Presidente da República Portuguesa, bastante mobilizador das forças unidas dos portugueses, até aos seus atos insólitos que muito o têm aproximado da população portuguesa.

 

O patriotismo é, pois, um sentimento que está na moda, mas que, na verdade, nunca deve estar afastado das nossas tendências, uma vez que parte da nossa genuína identidade coletiva como povo e como parcela da Humanidade.

 

Nuno Sotto Mayor Ferrão

 

 

 

 

 

 

 

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