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Crónicas do Professor Nuno Sotto Mayor Ferrão

Crónicas que tratam temas da cultura, da literatura, da política, da sociedade portuguesa e das realidades actuais do mundo em que vivemos. Em outros textos mais curtos farei considerações sobre temas de grande actualidade.

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RECENSÃO CRÍTICA COMPARATIVA DE 3 BIOGRAFIAS (JÚLIO DE MELO FOGAÇA, JOSÉ AGOSTINHO DE MACEDO E DE ANTÓNIO DE OLIVEIRA SALAZAR)

Salazar FRM.jpgJúlio de Melo Fogaça AC.jpgJosé Agostinho de Macedo AMF.jpg

“(...) Ao assumir a Presidência do Conselho de Ministros, a 5 de julho de 1932, cargo que só viria a abandonar em1968, Salazar pronunciou algumas palavras. (...)”

Filipe Ribeiro de Meneses, Salazar – Uma biografia política, 2ª edição, Lisboa, Edições D. Quixote, 2010, p. 110.

 

“(...) É a rejeição da pequena elite do Cadaval forjada pelo nascimento e temperada pela riqueza da exploração da terra. O jovem fidalgo rural desaparecera. Júlio Fogaça sente-se na plenitude um filho adoptivo do proletariado (...)”

Adelino Cunha, Júlio de Melo Fogaça – O líder de origem burguesa que desafiou Álvaro Cunhal e foi apagado da históriado PCP,  Porto Salvo, Edições Dessassego, 2018, p. 52.

 

“(...) José Agostinho conseguira evitar durante mais de três anos o cutelo que sobre ele queriam abater os gracianos; mas era espada de Dâmocles, sobretudo porque o seu feitio turbulento e a sua irreprimível tendência para o disparate acabaram por lhe alienar os últimos (e poderosos) apoios que conseguira, in extremis, concitar. (...)”

António Mega Ferreira, Macedo – Uma biografia da infâmia, Porto, Sextante Editora, 2011, p.77.

 

A obra de Filipe Ribeiro de Meneses sobre António de Oliveira Salazar[1], sendo uma biografia política, é de uma excelente qualidade científica e foi elaborada como Tese de Doutoramento pelo autor, ao longo de uns 7 anos de uma exaustiva investigação histórica. É um livro que aborda o percurso formativo, académico, político e amoroso de Salazar e nos vai dando a conhecer um enquadramento das várias conjunturas históricas vividas pelo protagonista, bem como nos apresenta uma análise rigorosa, quase um “raio X”, do regime político do Estado Novo, nas suas diversas circunstâncias internas e externas.

 

Ao mesmo tempo, que fez uma cuidada análise documental, concede-nos uma interpretação original do regime e do seu fundador. Esta biografia contém uma rica documentação fotográfica, que nos permite ir acompanhando o evoluir da vida do biografado, o que não é uma qualidade muito comum nestas obras biográficas simples, sendo mais vulgares nas fotobiografias.

 

O livro de Adelino Cunha sobre Júlio de Melo Fogaça[2] centra-se muito no pensamento do dirigente comunista e nas suas bravatas de afrontamento dos dirigentes comunistas pró-soviéticos, com destaque para Álvaro Cunhal, com quem manteve profundas divergências. Este texto biográfico padece de socorrer-se, em demasia, de citações  documentais, o que reduz bastante a fluência sintáctica da narrativa histórica. Além disso, a linguagem é excessivamente científica com recorrentes análises abstractas no texto, que nos afastam das condições empíricas do biografado.

 

A exceção a esta tendência surge quando nos descreve o momento horribilis dos seus encarceramentos, na Colónia Penal do Tarrafal. Estas duas biografias, de Salazar e de Júlio Fogaça, permitem-nos ter perspectivas diametralmente opostas da mesma realidade perante o posicionamento dos biografados, ou se preferirem, do mesmo regime político.

 

Por seu turno, a biografia de José Agostinho de Macedo[3] é escrita num tom romanesco, pela sua linguagem profundamente literária, sem prejudicar a visão da vida do biografado, antes dando dela uma impressão cinematográfica, que nos permite acompanhar, com calor humano e veracidade, as estroinices do Padre José Agostinho e o seu percurso literário. De tal forma que o autor deixa-nos uma perceção muito realista da vida do biografado, embora com ajuizamentos pouco próprios de um historiador, apesar de uma grande preocupação metodológica de confronto das informações recolhidas nas fontes históricas, que compulsou.

 

Fica, assim, mais próximo do romance histórico do que da simples narração da vida do biografado, mas vai-nos brindando com uma descrição bem emotiva e dramática dos desmandos e das estronices do Padre José Agostinho. Poder-se-à questionar se este estilo literário é próprio do género biográfico, mas, no caso de um literato com o calibre deste Padre, acreditamos que a escolha e a sensibilidade de António Mega Ferreira foram correctas.

 

Um dos pontos fracos comum às 3 biografias é a ausência de cronologias da vida e da obra dos biografados. Nos documentos históricos, a biografia de Filipe Ribeiro de Meneses não nos faculta o acesso a documentos escritos nos seus anexos, mas apenas nas suas notas de rodapé, resultado da transformação da tese académica em livro de divulgação histórica.

 

A biografia de Adelino Cunha padece do facto de ser um pouco fastidiosa na sua leitura porque crava no texto narrativo demasiadas transcrições de documentos históricos, o que é excelente para o leitor de critério científico mas pouco cómodo para o leitor comum.

 

O Padre José Agostinho de Macedo é pouco conhecido da opinião pública e, por isso, esta biografia é bem pertinente. António de Oliveira Salazar, ditador português do século XX, é uma figura sobejamente conhecida da História de Portugal mas ainda pouco estudada como biografia, com exceção da parcial biografia que lhe dedicou Franco Nogueira. Júlio de Melo Fogaça foi um dissidente da ortodoxia soviética, que se confrontou no PCP durante os anos da liderança de Álvaro Cunhal. É conhecido das gerações que viveram durante o Estado Novo, mas quase completamente desconhecido das gerações mais novas.  

 

António Mega Ferreira é um veterano e talentoso jornalista e escritor, com reconhecidos méritos literários plasmados em múltiplas obras e no Grande Prémio de Conto Camilo Castelo Branco, que recebeu em 2002. Filipe Ribeiro de Meneses é um prestigiado historiador português que vive na Irlanda, sendo professor na Universidade de Maynooth, que escreveu esta biografia como tese de Doutoramento com um abundante manacial de investigação de múltiplas fontes históricas.

 

Adelino Cunha é um jornalista e professor de História Contemporânea na Universidade Europeia, com obras publicadas que partem da visão atualista do jornalista para a perceção global do historiador.

 

O género biográfico na historiografia tem merecido ser revisitado desde a Antiguidade Clássica até aos dias de hoje. Se na Antiguidade se pretendia recolher lições morais da leitura das biografias, na atualidade pretende-se suscitar a comprensão da natureza humana nas suas virtualidades e fragilidades e, ao mesmo tempo, dar a conhecer os respectivos contextos históricos, que, nos casos presentes, foram o ambiente do Salazarismo e a viragem do Antigo Regime para o Liberalismo em Portugal.

________________________

[1] Filipe Ribeiro de Meneses, Salazar – Uma biografia política, 2ª edição, Lisboa, Edições D. Quixote, 2010, 803 p.

[2] Adelino Cunha, Júlio de Melo Fogaça – O líder de origem burguesa que desafiou Álvaro Cunhal e foi apagado da história do PCP, Porto Salvo, Edições Dessassego, 2018, 317 p.

[3] António Mega Ferreira, Macedo – Uma biografia da infâmia, Porto, Sextante Editora, 2011, 366 p.

Nuno Sotto Mayor Ferrão

JOSÉ AGOSTINHO DE MACEDO (1761-1831) – OS SEUS DESMANDOS E ESTROINICES

Macedo p160 pinheiro chagas 1903 vol8.jpgMacedo o oriente.jpg

Macedo ATripaVirada_N01_0001_branca_t0.jpg

“(...) Em quanto entre nós existirem Lojas de Pedreiros livres e Bosques Carbonários, teremos o fermento da rebellião, e o fóco de todas as desventuras; os alicerces da Religião serão solapados, abalado o edificio social, serão pisados os principios da eterna Justiça (...) Cáia o machado da Lei nas raizes desta arvore pestilente, cujos frutos são a destruição, e a morte. Aprendão os Reis, e aprendhão os Povos, reproduzão-se as nossas Leis primordiaes, que souberão organizar o estado civil (...) por isso fomos tão venturosos até á Epoca do Maçonismo. Não necessitamos de outra Legislação, que não seja a nossa, ella nos salvará (...) Temos restabelecida a Monarquia e com ella a nobreza que a rodea (...) Morra o Maçonismo. (...)”

                                                    José Agostinho de Macedo, A Tripa Virada, 1823, nº1, pp. 11-12.

 

O padre José Agostinho de Macedo nasceu, em Beja, no ano de 1761 e faleceu, em Lisboa, no ano de 1831, sendo sacerdote, escritor e político. Foi um autor de escritos multifacetados (poesias, peças de teatro, ensaios de filosofia, escritos políticos, críticas literárias, sermões, etc) com uma veia de polemista, que se excedeu inúmeras vezes pelo seu temperamento colérico, evidenciando uma aversão às revoluções liberais.

 

Tornou-se pregador régio e aproveitou as suas influências sociais, designadamente de Diogo Inácio de Pina Manique, para atacar os seus inimigos, designadamente Manuel Maria du Bocage e Almeida Garrett. Com o miguelismo, no final dos anos 20 do século XIX, pretendeu ser o ideólogo do absolutismo, tendo sido nomeado por D. Miguel ‘cronista régio’, evidenciando assim um pensamento tradicionalista e contrarrevolucio-nário[1].

 

Com as leituras de autores franceses foi influenciado, no início da sua vida pública, pelo Iluminismo, mas aquando das invasões francesas exercitou o seu dom de polemista sobre os filósofos do movimento das Luzes, os maçons e os jacobinos. Aderiu às ideias do progresso científico e do valor da monarquia absolutista de pendor anglófila.

 

As suas contradições internas levaram-no a aderir à Revolução Liberal Portuguesa, tendo sido até deputado pelo círculo de Portalegre às Cortes de 1822, pelo que ficou com a reputação de “viracasacas”. Na linguagem desbragada das suas sátiras de verve contrarrevolucinária atacou os liberais, em periódicos como A Tripa Virada (1823), A Besta Esfolada (1828-1829) e o Desengano (1830-1831).

 

Na sua vida conventual, em 1792, e após um furto, aos seus superiores, de umas “lampreias” preparadas para o banquete comemorativo do dia de Santo Agostinho, foi expulso da Ordem Religiosa dos Agostinhos do Convento da Graça, em Lisboa, tendo-lhe sido retirado o hábito perante toda a comunidade conventual, mas conseguiu tornar-se presbítero secular a 20 de março de 1794, alcançando grande prestígio devido aos seus sermões.

 

Tornou-se proverbial o seu furto de livros em várias ocasiões. Nestes seus desmandos e estroinices de delinquente foi submetido a vários processos e sujeito diversas vezes ao cárcere. Tomou o nome de José Agostinho de Macedo e recusou o nome de família, “Teiguera”, como Hipólito José da Costa frisou em tom odioso. Tornou-se, pelas suas influências sociais, membro da Real Mesa Censória (1824-1829) com a função de eliminar obras ou passagens de livros hostis ao absolutismo régio.

 

Macedo mostrou uma grande instabilidade opinativa, decorrente da sua faceta de “viracasacas”, que se manifestava no seu caráter colérico e rebelde, marcado por um contexto social de viragens políticas e literárias, do absolutismo ao liberalismo e do classicismo arcádico ao romantismo.

 

Por este seu feitio iracundo, ficou conhecido, por se mamifestar frequenteente irritado e entrar constantemente em conflito, com a alcunha de ‘Padre Lagosta’. Notabilizou-se como introdutor da poesia naturalista e científica em Portugal, tornando-a rival da poesia épica clássica e evidenciando uma hostilidade ao uso da mitologia clássica e aos efeitos estilísticos dos poetas arcádicos.

 

Não obstante, tenha colaborado na Nova Arcádia, tomando o nome de Elmiro Tagídeo e convivendo literariamente com Bocage. Escreveu o poema épico “O Oriente”, com o qual se julgou o novo Luís Vaz de Camões de Oitocentos. Manteve uma grande amizade inicial com Manuel Maria Barbosa l’ Hedois du Bocage, mas a rivalidade poética acabou por levá-los a uma grande desavença pública numa polémica, que a História registou.

 

Bocage, após ter sido fustigado pelos desmandos poéticos de José Agostinho, respondeu com um clamor e um sentido airoso com o seu poema Pena de Talião. No fim da vida de Bocage, ainda José Agostinho o acompanhou, mas este atacou-o postumamente, em 1814, alguns anos após a sua morte[2], talvez pela vontade de se afirmar como o primeiro dos poetas da pátria.

 

Escrevia para publicações periódicas, visando chegar rapidamente ao público com uma linguagem clara, muitas vezes satírica e outras vezes com um cunho violento. O seu periódico designado A Tripa Virada foi publicado durante o golpe da Vilafrancada, relativa à noite de 5 de junho de 1823, depois dos miguelistas fazerem um golpe para tomar o poder. O golpe da Vilafrancada é o nome atribuído a este acontecimento insurrecional liderado pelo infante D. Miguel, por inspiração da rainha D. Carlota Joaquina, ocorrido em Vila Franca de Xira, a 27 de maio de 1823, para restaurar o regime político absolutista. Existe, neste periódico, uma diabolização dos liberais e uma crítica à moderação do rei D. João VI.

 

Este periódico evidencia a sua tendência para o extremismo contrarrevolucionário, pois nele se descrevem sessões da Maçonaria de forma caluniosa. Há, pois, uma diabolização do “Outro”, isto é, dos indivíduos aderentes ao ideário liberal[3].

_______________

[1] António Ventura, “José Agostinho de Macedo”, in História de Portugal, vol. VIII, dir. João Medina, Amadora, Ediclube Editora,1993, pp. 196-198.

[2] António Mega Ferreira, “Os vates desavindos”, in Macedo – Uma biografia da infâmia, Porto, Sextante Editora, 2011, pp. 91-99.

[3] Ferreira, João Pedro Rosa, “ ‘Alimpem a mão à parede’ – A Tripa Virada” in Castigar a rir. O humor na imprensa periódica portuguesa, Tese de Doutoramento em História e Teoria das Ideias, especialidade Pensamento, Cultura e Política, FCSH – UNL, vol. I, 2018, pp. 109-113.

 

Nuno Sotto Mayor Ferrão

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